Ele era um namorado formidável que desenhava corações nos troncos das árvores, que desenhava flores no caderno de desenho, e fazia versinhos, e fazia canções, e se escalavrava nos paralelepípedos, e rasgava os fundilhos no arame da cerca, e tinha tanto esparadrapo nas canelas e nos cotovelos e tanta bandagem na volta das férias que todo ano ganhava dos colegas no colégio o apelido de Múmia!